14 de fevereiro de 2021

séries (gostosinhas) para maratonar na netflix

 

 Eu voltei, e voltei logo. Chamo isso de ânsia de escrever. Hoje trouxe algumas dicas de séries gostosinhas de assistir que estão no catálogo da Netflix que, apesar de estar achando bem capenga,  tem algumas pérolas, daquelas que você começa, não quer mais parar e quando vê já assistiu 5 episódios sem pausa. Até porque nesses dias de preguiça, isolamento social e carnaval caseiro, a gente precisa mesmo de entretenimento! E vamos de streaming salvando nossos dias!

 SINOPSE: No centro da trama ambientada na Inglaterra regencial, do século 19, está Daphne (Phoebe Dynevor), filha mais velha da família Bridgerton. Insegura, mas focada em sua vida pessoal, ela acaba de entrar para a alta sociedade londrina a fim de encontrar um bom marido e seguir em sua busca por um amor verdadeiro.

 Esse seriado é um daqueles que não precisa se esforçar muito pra continuar assistindo, logo no começo somos envolvidos por uma narrativa fluída, numa trama que prende sem esforços e te dá vontade de saber sempre mais. Tudo isso sem clima pesado ou barra forçada. Não dou mais de uma semana para você ter terminado a primeira temporada se sentindo bem envolvida com a trama. O romance é gostoso de assistir, o seriado possui suas reviravoltas, o elenco é cativante e as confusões arrancam boas risadas. É o famoso seriado que tem de tudo um pouco: intrigas políticas, romance, aventura, mistério e drama. 
(5/5 estrelas)


SINOPSE: Forçada a trabalhar para um cartel que recentemente matou seu namorado, Teresa recorre à sua sagacidade, uma pessoa leal e um caderno misterioso para sobreviver.

 Primeiramente gostaria de dizer que não acho que as imagens de divulgação de A Rainha do Sul fazem uma boa ambientação do que vamos encontrar. Particularmente acho que os cartazes são antiquados e pouco eficazes na divulgação adequada, eu mesma não veria se não tivesse lido recomendações a respeito. Enfim, temos aqui uma série que é menos comercial do que Bridgerton porque começa mais lenta e gradual, mas não decepciona. Há aqui uma maior atmosfera de realidade, primeira trama que vejo um cartel de drogas comandado por uma mulher, existem boas cenas em cidades da América Latina, o que me ganhou de cara. O enredo é bem feito, bem amarrado, repleto de reviravoltas, em muitos momentos é difícil até respirar. Posso garantir que nada aqui é monótono ou previsível. Apesar da atriz que faz o papel principal ser brasileira (Alice Braga), a produção não é. Temos cenas em vários países, um orçamento claramente gordo e tudo executado de maneira excelente. E, abre parêntesis só pra quem já assistiu, não é spoiler, mas o que é aquele rolê com El Santo na segunda temporada? Eu fiquei EMBASBACADA de tão bem feito e surreal. Impecável, não existe outra descrição. 

(eu amo essa imagem, acho que transmite muito mais a atmosfera da série)

 Em A Rainha do Sul você vai encontrar mais ação, pouquíssimo ou quase nenhum romance, mas, acima de tudo, mulheres fortes. Não me recordo de já ter visto um seriado com tantas mulheres ocupando papéis pouco comuns, comportamentos de fibra e uma força excepcional, me inspira em muitos sentidos! Ela não é exatamente levinha, mas não possui aquela densidade enérgica pesada que te desestrutura, pelo menos comigo, apesar das cenas mais pesadas, não me desestabilizou emocionalmente (tem obras que te levam pro fundo do poço emocional, não sei se vocês também tem essa sensação)
(4,5/5 estrelas)


SINOPSE:  Na série, que se passa na França, acompanhamos a vida do carismático Assane Diop, um ladrão que orquestra um grande roubo de uma joia no Museu do Louvre como forma de se vingar pela morte do pai, que foi vítima de um esquema sujo comandado pelos grandes e corruptos, e também descobrir exatamente o que fizeram com ele e como funcionou esse plano cruel.
 Então, minha proposta com esse post foi trazer séries gostosas de maratonar, não exatamente impecáveis. Ao meu ver, Lupin tem alguns problemas de execução, nada muito grave que tenha atrapalhado a experiência em si, mas alguns momentos são muito surreais, coisas que claramente não funcionariam na realidade. Tendo feito este adendo, creio que um dos maiores acréscimos da série é seu valor simbólico. Temos aqui uma releitura de um clássico de literatura francesa, com um protagonista negro incorporando um papel de galã. Não somente isso, mas possuindo postura altiva, elegância, charme e desenvoltura como poucos. Entre os mistérios e surpresas que prendem, é inevitável não continuar assistindo para saber o que virá em seguida, mas também existem críticas sociais e raciais embutidas, o que, para mim, são de grande importância. Tenho dito, Lupin não é uma série perfeita, mas absolutamente gostosa de assistir, envolvente, leve e fluída. As coisas não precisam ser impecáveis para valer à pena.
(3/5 estrelas)


SINOPSE: Uma patinadora artística luta para equilibrar amor, família e saúde mental quando seu sonho de vencer as Olimpíadas toma um rumo inesperado.
 Fiquei muito decepcionada com a Netflix ao descobrir que não haveria uma segunda temporada desse seriado. É fácil ver o padrão de séries juvenis renovadas pelo streaming, aquelas extremamente previsíveis, rodeadas de muita droga, sexo sem sentido, polêmicas e vontade de chocar por chocar, não de modo a construir um diálogo frutífero, sabe? Senti nesse seriado temas delicados, pouco abordados de maneira geral e com uma sensibilidade invejável. A série tem uma proposta um pouco mais juvenil, mas é extremamente interessante. Temos uma protagonista bipolar, conflitos familiares bem pertinentes, personagens bem construídos e um romance envolvente com um casal que realmente tem química, coisa rara de encontrar. Eu assisti em poucos dias, me envolvi de verdade com a trama e criei uma ligação afetiva com o enredo. Infelizmente não tem continuação, mas é uma temporada que vale à pena ser assistida. Um o.b.s. para a fotografia e figurino sensacionais de serem assistidos. Minha nota não é máxima pelos seus momentos de altos e baixos, é difícil não ter, mas os altos com certeza superam.
(4,5/5 estrelas)

SINOPSE: Para reconquistar a ex-namorada, que está em um relacionamento com o traficante de drogas da escola, Moritz toma uma atitude ousada: vender drogas melhores. Com a ajuda de Lenny, seu melhor amigo, ele cria um mercado de entorpecentes online, que rapidamente faz sucesso.
 Eu confesso que ao ver a divulgação desse seriado achei que seria uma grande porcaria. Desde os pôsteres, até a sinopse, o nome e todo resto. Assisti por indicação de dois amigos e me surpreendi ao encontrar uma série fluída, gostosa de assistir e inteligente. Apesar de parecer que iria seguir estereótipos na construção da trama e personagem, nos surpreendemos positivamente ao descobrirmos camadas psicológicas, reviravoltas gostosas e situações surpreendentes. É o tipo de série rapidinha que você assiste sem nem perceber que terminou. Foi realmente uma grande surpresa, além de ser baseada em fatos reais. Tem temas relevantes e posso te garantir que não é previsível, além de ter uma atmosfera cômica e leve na maior parte do tempo. Vale como bom entretenimento.
(4/5 estrelas)

SINOPSE: Em Namorado de Natal, aos trinta anos de idade, Johanne (Ida Elise Broch) está exausta dos comentários constantes sobre sua vida de solteira. Na tentativa de impressionar os pais, ela tem exatamente vinte e quatro dias para encontrar um namorado e levá-lo à celebração de Natal.
 Esse seriado não é super inteligente, espetacular e nem fora da caixinha. É somente uma produção interessante que possui seus pontos altos, apesar dos baixos, sabe? De novo aquela história do pesar na balança, é gostoso de assistir, flui e te mantém entretida, mas não espere algo genial, sabe? Pra mim, o mais interessante é que a série é norueguesa, um lugar com costumes, comportamentos e estilo de vida completamente diferentes dos quais estamos acostumados. A cereja do bolo é analisar os comportamentos, os costumes e os cenários de lá. O que não significa que a trama seja ruim, muito pelo contrário, é leve, despretensiosa, engraçada e realista. Não senti uma receita de bolo como na maioria dos filmes de comédia romântica, muito contrário, achei de um tom realista revigorante, a gente ri porque se identifica e consegue se imaginar naquilo tudo mesmo se passando do outro lado do planeta. Gosto da protagonista também, ela é extremamente comum, tanto na sua aparência quanto nos seus conflitos, isso é extremamente cativante.
(3/5 estrelas)


 Bom gente, a proposta do post era essa. Não séries impecáveis, mas aquelas gostosas de assistir, que quando a gente viu já terminou, que prende e dá vontade de continuar. Depois eu quero fazer um post com umas mais densas, mas que valem à pena de assistir. Curtam a vida, o carnaval e a vocês mesmos com moderação e responsabilidade!

Te desejo uma boa pipoca com suco e risadas nesse carnaval, a gente merece!

Beijões e fiquem com Deus!

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