Resenha - Sábado à Noite

Livro: Sábado à Noite
Autora: Babi Dewet
Páginas: 324
Editora: Generale
ISBN: 9788563993380

Sinopse: Amanda é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os ‘marotos’ do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… Afinal, quem são esses mascarados de Sábado à Noite?
 

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 Eu tinha grandes expectativas para esse livro. Todo mundo fala absurdamente bem de Sábado à Noite, da autora do livro e soltam elogios animadores à obra. Eu, entretanto, não gostei. Perdoem minha sinceridade.

 Sábado à Noite conta a história de dois grupos escolares diferentes: as meninas mais populares da escola e os marotos, os meninos mais impopulares no colégio. Dentro desses dois grupos uma história ganha destaque: a de Amanda e do Daniel. Existem muitas coisas que os impedem de ficar juntos, mas tudo muda quando a professora de artes passa um trabalho e os dois acabam tendo que fazê-lo em dupla. Tem também uma banda misteriosa de garotos mascarados que está tocando todo sábado à noite e fazendo a cabeça dos estudantes.

 A trama toda gira em torno do romance do Daniel e da Amanda, romance este que não me convenceu. Então, como gostar de um livro em que tudo gira ao redor do romance se você não gosta do casal principal?

 O casal principal não tem química, o romance adquiriu ares forçados e deixou a trama monótona. Em um mercado saturado de filmes e livros que tratam de uma história de amor entre a mais popular e o mais impopular é difícil inovar. Mas esse foi ainda mais clichê. Dois personagens que se amam desde a época que se viram pela primeira vez – e até hoje- mas nunca ficaram juntos por conta da popularidade. Onde eu já vi isso antes? Sério gente, isso NÃO ACONTECE NA VIDA REAL. Principalmente quando se é adolescente, nessa época os jovens costumam ter paixões com data de validade.

 Amanda é mimada, chata, egoísta, egocêntrica, arrogante e todas essas coisas que uma protagonista não pode ser. As atitudes e justificativas da personagem não convencem. Por incrível que pareça, eu torci para que o romance não desse certo.
 Daniel é o típico bom moço, perfeito demais. Sabe aqueles personagens que até os defeitos são espécies de qualidades disfarçadas? O típico homem perfeito que, acreditem, não existe. E nos livros também não deveriam.

 Os personagens secundários são mais interessantes, mas não tiveram destaque. A autora, inclusive, começa a desenvolver histórias para eles, mas não se preocupa em desenvolvê-las e no final todos estão completamente esquecidos, afinal tudo gira em torno no romance principal.

 A capa do livro é linda, consegue transmitir maravilhosamente bem o que iremos encontrar entre as páginas. A diagramação está simples, a folha tem uma qualidade inferior, estilo folha de jornal. A revisão está ótima, não encontrei erros. A escrita da autora deixa um pouco a desejar, inclusive encontrei ao longo da trama várias repetições desnecessárias de palavras.

 Mesmo gostando de romance o livro não me conquistou, o romance não me convenceu e o ritmo de leitura se tornou monótono, já citei os motivos que me levaram a essa conclusão anteriormente. Muita gente gostou da obra, mas eu não fui uma delas. 

 

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